Dispensação do GOVERNO HUMANO

 DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.

ALIANÇA NOÉTICA

Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até a 

Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11. l O-19.

O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio marca o 

fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A declaração da 

aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: “o homem é 

essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a 

vontade de Deus”. Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, 

até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, 

resultou no julgamento dos cativos quando começaram “os tempos dos 

gentios”, Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os 

gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem 

governado para si e não para Deus.

Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que 

pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de Deus, o pacto que fez 

com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns 

pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: “Como o aspecto do arco que aparece no dia da 

chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da 

semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e 

ouvi a voz de quem falava”.

Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé que nos faz ver que 

até um homem ricamente abençoado por Deus pode ser vencido por 

pecados carnais.

De passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que 

em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o 

dos mais ilustrados de hoje.

Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais 

moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram 

adversários do povo de Deus, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18. Se a Bíblia não tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério 

de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos imaginando que os homens 

piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos, pois temos tido 

nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha não nos 

autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o 

aviso: “Olha, Não Caia”.

Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua 

vez subdividiram depois, povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, 

da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande Vale dos rios Tigre e Eufrates.

Descendentes de Noé:

a) Jafé: zona Norte das nações e as proximidades dos mares Negro e 

Cáspio: as raças caucásicas da Europa e Ásia.

b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia Meridional e Central, o Egito, a 

costa oriental do Mediterrâneo e a costa oriental da África. (Canaã, filho de 

Cão).

c) Sem: zona central das nações. Os semitas incluíam os judeus, assírios e 

sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A Aliança com Noé, Gn 9.1-17:

1) Confirmação de que o homem seria relacionado à terra, conforme a 

Aliança Adâmica,Gn 8.21;

2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;

3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6;

4) Garantia de que a Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;

5) Declaração profética de que procederia de Cão uma posteridade inferior 

e serviçal, Gn 9.24.25;

6) Declaração profética de que haveria uma relação especial entre Jeová e 

Sem, Gn9.26.27, 

7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as “raças dilatadas”, 

Gn 9.27. Os governos, as ciências e as artes têm provido, geralmente, de 

descendentes de Jafé; assim a História tem confirmado o exato 

cumprimento dessas declarações.

A Torre de Babel, Gn 11

Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo da confederação e 

do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa confederação: 

impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no “céu”. É 

interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de 

confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários.

A Descendência de Sem.

Vemos que a posteridade abençoada por Deus nem sempre seguiu 

pela linha do primogênito. Arpachade era o terceiro filho de Sem, Gn 

10.22, e não o primeiro.

Em Gn 5, vemos que as idades dos patriarcas vão quase sempre 

diminuindo. Porventura seria licito entender que os anos eram, no 

princípio, mais curtos do que atualmente 7 Somente assim poderemos 

compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de nascer-lhe um filho.

A Chamada de Abraão, Gn 12.

A chamada de Abraão e as promessas que Deus lhe fez.

Podemos estudar neste capítulo:

a) A escolha divina. Deus escolheu Abraão e isto importa conhecimento, 

aprovação, confiança, preparação para o fim destinado;

b) O plano de (mediante o escolhido de Deus) abençoar muitos povos;

c) A proteção divina – “amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”;

d) A chamada divina - uma chamada positiva, individual, imperativa;

e) A Revelação Divina – “apareceu o Senhor a Abraão”;

f) A Promessa Divina – “à tua descendência darei esta terra”.

A chamada é descrita em At 7.2,3, a resposta, em Hb 11.8.

Abraão desce ao Egito, Gn 12.10.

Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois aí Abraão perde a sua 

confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um subterfúgio para 

evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem que ele 

esperasse.

Sete coisas neste desvio de Abraão, notemos:

1) Agiu sem consultar a Deus, Gn 12.10;

2) Escolheu seu destino, confiando na própria inteligência, Gn 12.10;

3) Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu propósito, Gn 12.13;

4) Perdeu de vista a perspectiva e o plano de sua vida, Gn 12.2,12;

5) Sua astúcia parecia alcançar bom êxito, Gn 12.14,15;

6) Achou-se mais tarde enlaçado na trama que ele mesmo fizera, Gn 12.18,

7) Foi censurado por um rei pagão, e mandado para sua própria terra, Gn 

12.18-20.

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