A ARCA DA ALIANÇA


A ARCA DA ALIANÇA



Introdução
 A terra é o centro do nosso universo e Israel o centro da terra
          O planeta Terra, por conter vida em si, dentro da visão espiritual é conciderada o centro do nosso universo. Mas a terra também tem um centro e este é Israel: Assim diz o Yáhuh Elohim: Esta é Yerushalaim (Jerusalém); coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ez 5:5) Entende-se que esta remota informação das Escrituras Sagradas identifica Israel não apenas como capital espiritual do mundo, mas também do ponto de vista geográfico. Pode-se notar a veracidade da informação constatando no mapa-múndi. Mas o que realmente torna esta afirmação incrível é que Ezequiel não possuía um destes mapas nas mãos quando profetizou que Israel é o centro do mundo com tamanha exatidão.
Yerushalaim é o centro de Israel
             De Israel emana-se a verdadeira luz para todo o globo terrestre:Também te porei para luz das nações, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Is 49:6) - Já o centro de Israel é Yerushalaim (Jerusalém) de onde pulsa o coração nervoso que jorra vida para todo o Israel:
“Não jureis por Yerushalaim porque é a cidade do grande Rei” (Mt 5:35).  
“Como estão os montes ao redor de Jerusalém, assim o Eterno está ao redor do seu povo, desde agora e para sempre”  Tehilim (Salmos 125:2).
  
T’sion é o centro de Yerushalaim
                Por sua vez Jerusalém também possui uma parte central, a mais importante do ponto de vista da fé, T’sion (Sião): Irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Yáhuh (Monte Sião), à casa do Elohim de Yá’akov (Jacó), para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a Torá (Lei), e de Yerushalaim (Jerusalém) a palavra do Eterno.”  Is 2:3.
Beith Hamikdásh é o centro de T’sion
              Por incrível que pareça no cume do monte T’sion, bem na parte central esta o lugar apontado por Elohim para fazer ali habitar o seu Nome, a Beith Hamikdásh (O Templo Sagrado): E o Eterno apareceu de noite a Salomão e lhe disse: Eu ouvi a tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício... Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”
              É neste lugar onde os olhos de Elohim e seu coração estão perpetuamente fixados! Sião é o Portal por onde se acessa através da tefilá (oração) a visão e a audição de Yáhuh (Bendito Seja Seu Nome): “Agora estarão abertos os meus olhose atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”
“Pois agora escolhi e consagrei esta casa (Templo), para que nela esteja o meu Nome para sempre; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coraçãoperpetuamente” - então quando te perguntarem pelo CORAÇÃO DE ELOHIM responda, SIÃO!

O  Kadosh Hakadoshim é o centro espiritual da Beith Hamikidásh
               Mas o Beith Hamikidásh (Templo Santo) também possui um centro que chamamos em língua hebraica de Kadosh Hakadoshim (Santo dos Santos). Na parte central do Kadosh Hakadoshim (Santo dos Santos), justamente dentro do Santo dos Santos a sete passos do norte, sete passos do sul, sete do leste e sete do oeste estava o Aron Hakódesh, a Arca da Aliança ou do Pacto. O utensílio mais sagrado no lugar mais santo de toda nossa galáxia, onde Elohim aparecia a Mosheh avinu.

O centro do Aron Hakódesh é as Mitzvot
               Mas ainda no centro do Aron Hakódesh, no interior da Arca da Aliança estava as Mitzvot (os dez Mandamentos) que por sinal é a síntese das 613 diretrizes contidas na Torah (Pentateuco). Logo o coração ou o centro das dez Mitzvot (Mandamentos) é amar a Elohim de todo o coração (Dt 6:5) e o próximo como a si mesmo (Lv 19:18)! Então concluímos que o resumo de tudo é Ahavá (Amor)!
Recapitulando: O Amor é a síntese dos 10 Mandamentos que Por sua vez é o resumo das 613 leis contidas na Torá. As duas tábuas com as 10 Mitzvót ficavam no centro do Aron Hakódesh (Arca) que ficava no centro do Kodosh Hakadoshim (Santo dos Santos).  O Santo dos Santos localizava-se como ponto principal no centro da Beith Hamikdásh (Templo Sagrado) e este se encontrava no topo (centro) de T’Sion (Monte Sião) que é o centro de Yerushalaim (Jerusalém). Jerusalém é o centro da adoração em Israel e Israel é o centro de toda Terra.
            Jerusalém é o protótipo da Nova Yerushalaim que descerá dos Céus à Erétz Israel, (Território Israelita) como sede do governo milenar de Ye’shua.
            Nosso planeta terra que é o centro da atenção de Elohim em toda a galáxia é também o escabelo de seus pés, assim como o céu o seu Trono. O Trono sustentado sob dois fundamentos centrais, Juízo e justiça (Sl 89:14) porque Elohim é Ahavá, Amor ( Yohanam Álefh (1º Jo) 4:8)! 
           
HA ARON (A ARCA)
             O utensílio mais sagrado para a fé judaica é o Aron Hakódesh (A Arca do Testemunho) que infelizmente, apesar de muitos rumores, ninguém sabe ao certo o que lhe aconteceu. Tanto pode ter sido destruída como estar muito bem guardada para que venha a ser revelada no tempo oportuno.
        Alguns teólogos defendem a tese de que a Arca foi tomada aos céus baseando-se em apocalipse 11:19. Tudo fruto da ignorância de mentes desprovidas de Torah (Instrução).
Eis o texto que estrutura esta crença:
  “Abriu-se o santuário de Elohim que está no céu, e no seu santuário foi vista a arcado seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada”        GUILIANA (REVELAÇÃO – AP) 11:19:
          O único problema é que esta não é a Arca da Aliança feita por Mosheh (Moisés), mas o protótipo, o modelo para a fabricação da Arca que conhecemos: “Então levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte” Shemot (EX) 26:30
Nota: Para Mosheh (Moisés) fabricar os utensílios da Tenda Sagrada foi lhe apresentado, em visões maravilhosas, os objetos Kadoshim originais. Mosheh assim como Yohanam (João) teve a honra de contemplar estas coisas grandiosas relacionado à Beith Hamikidásh (o Templo) de cima:
HIVRIM (HB) 1-5:   “Ora, o ponto principal do que estamos dizendo é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Eterno fundou, e não o homem.... os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais, como Mosheh foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te mostrou”
             Então a arca que aparece em Apocalipse é a mesma que foi apresentada uma vez a Mosheh no monte Shinai (Sinai):
Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada”   HB 11:19
              Quando Elohim estava prestes a revelar a Mosheh numa visão transcendental o Beith Hamikidásh (Templo) celeste com todos os seus utensílios, Elohim ordena o mesmo a ficar 40 dias e 40 noites em jejum para obter o nível máximo de santidade, obtendo uma elevação superior; isto é, separação para atingir o nível de plenitude dos anjos. Pois anjos não comem, não bebem, não dormem e não precisam usar o banheiro, uma vês que os mesmos não pertencem a natureza humana. Mosheh também teve que entrar em outra natureza, a divina, para compreender o que veria. Isto implica que deveria estar em Espírito, pois a carne não compreende, muito menos suporta tais revelações! 
Elohim põe sua Ruach (unção do espírito) sobre Bezalel e Aoliabe
            Logo a preocupação de Mosheh era a de que ninguém pudesse compreender suas visões, quanto mais fabricar os utensílios do Mishikam (Santuário) com tamanhos detalhes mostrados pelo Ha’shem (O Eterno). Quem poderia compreender sua visão do Mishikam Celestial para que fossem fabricadas com exatidão as ordenanças de Elohim. Foi então a partir daí que Ha’shem selecionou dois homens:
Shemot (Êxodo) 35: 30-34:  “Depois disse Mosheh aos B’nei Israel (filhos de Israel): Eis que o Yáhuh chamou por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Yehudá,  e o encheu de Ruach (espírito, unção, capacidade), no tocante à sabedoria (Chochmá), ao entendimento (Biná), à ciência e a todo ofício.... para trabalhar em toda obra fina. Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros; a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, a estes encheu de sabedoria do coração para exercerem todo ofício”
           Nossos sábios nos dizem que Elohim colocou sua Ruach sobre Bezalel da tribo de Yehudá, assim como em Aoliabe da tribo da Dã. A unção foi tal que, somente com as informações de Mosheh, mesmo sem terem vistos o modelo do verdadeiro Templo, conseguiram fabricar os utensílios com eximia perfeição. Sendo que, quando terminavam seus ofícios não conseguiam lembrar-se de nada. 

O ARON É MAGNÍFICO
             O Aron Hakódesh é uma obra exuberante e complexa em todos os seus detalhes, emanado da inteligência superior, não desta esfera terrestre, mas sim celestial.
            Para se entender os vários simbolismos contidos no Aron Sagrado, ou seja, neste recipiente separado, incluindo seu formato, tamanho, composição, geometria, é necessário que estejamos em Ruach (Espírito), pois as revelações da Ruach Hakódesh edificam diretamente a nossa Néfhesh (Alma, vida). 
            O primeiro ponto é entender como foi fabricado a Arca e qual o propósito da sua existência se é que podemos compreender.
SHEMOT (ÊXODO) 25:10: Também farão uma arca de madeira, de acácia”
            O Aron foi fabricado de madeira de acácia. Mas por que especificamente acácia e não outro tipo de madeira, por exemplo, o cedro que é muito mais fácil para o manuseio artesanal?
            A acácia é uma madeira nobre, porém muito retorcida o que dificulta muito o trabalho artístico. Será que Elohim não sabia disto? É claro que sim! É neste detalhe que aprendemos uma verdade que nunca deveremos esquecer: A ARCA SIMBOLIZA O HOMEM! Assim como a vaidosa acácia, o homem é de origem nobre, mas seus nós dificultam o trabalho artesão. O pecado em nós, também impossibilita demasiadamente nosso verdadeiro escultor Yeshua há Mashiach pelo poder de seu Pai Elohim operar em nós. A linda e vaidosa acácia foi revestida por dentro e por fora com o metal símbolo de realeza, o ouro. Também para que possamos comportar a presença de Elohim, temos que ser revestidos pela Ruach (Espírito) de Elohim. Assim como o Aron, fomos fabricados para conter a Sh’hinar (Sheknar, a presença divina) sobre si: “No qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Eterno, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Elohim na Ruach”
                                                                                                                         Efésios 2:21,22
              O Aron é o centro máximo da revelação de Elohim concernente ao Malkut (Reino) de Elohim Avinu, nosso Pai! Esta caixa de acácia foi revestida em ouro 24 quilates por dentro e por fora. Encima da arca, sobre o propiciatório, estavam dois K’ruvim (Querubins) pesando cada um 32 quilos de ouro puro. Somente o que se gastou para fabricar um K’ruv, somado em dinheiro atual, chegaria à volúvel quantia de $ 2.740.000,00 (Dois milhões setecentos e quarenta mil reais). Somando os custos dos dois Melachim (anjos) que juntos pesavam 64 quilos, obtemos à estrondosa quantia dos $ 5.480.000,00 (cinco milhões quatrocentos e oitenta mil reais).  O interessante é que se gastou sete vezes mais para a fabricação da parte interna do Aron, que estava adornada interiormente com tantas pedras preciosas.
            A pergunta é, por que a arca custava sete vezes mais por dentro? Porque para Elohim o que estar por dentro é mais importante do que o que estar por fora. Em outras palavras, o interior é mais importante do que o exterior. Certa feita, Ye’shua ao caminhar pelas mediações do Templo, percebendo como seus discípulos estavam pasmados com a beleza exterior da Beith’El (Casa de Elohim) disse-lhes: “Aqui estar quem é maior do que o Templo”. Ou seja, Quem passeia dentro desta Casa é maios que a Casa! Disse também aos Talmidim (seguidores); “O reino dos Shamaim (Céus) não vem com aparência exterior, mas dentro de voz mesmo”. Nós somos Aron Hakódesh!

Sh’muel o profeta errou seis vezes
            Sh’muel Hanaví (Samuel o profeta) na tentativa de ungir o novo rei de Israel, em lugar do pervertido rei Sha’ul (Saul), não obteve êxito algum. Ele ia observando os filhos de Yshai (Jessé) pai de David por suas aparências exteriores. Mas a Ruach de Elohim que estava sobre o profeta ia dizendo não sistematicamente a cada escolha visual de Sh’muel. Então Elohim lhe disse: “Sh’muel eu não vejo como o homem vê; o homem vê apenas o exterior, porém Eu vejo o interior” É como se Há’shem dissesse: “Sh’muel, Sh’muel, você esta olhando a Arca pelo lado de fora; Eu, porém, olho por dentro. Porque o que está dentro é mais importante do que o que está fora”

Lembre-se também que o que esta dentro de você é maior do que o que esta no mundo!

  AS DIMENSÕES PROFÉTICAS DA ARCA
Verso 10 Pb“...o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura”
 
                                    
OS K’RUVIM    
          k’ruvim (Querubins), plural de K’ruv, palavra hebraica que conota “conhecimento”- Anjos da guarda celeste e quer dizer “Eles conhecem”, “Efusão de sabedoria”.
          Sobre a Arca estavam dois K’ruvim esculpidos sem emendas em peça única de ouro maciço. Estes seres alados ficavam prostrados olhando para baixo, para o interior do Aron. As asas de um era ligado às asas do outro de forma que em cima tocavam-se pelas asas e em baixo pelos joelhos; de maneira que formava um círculo no centro dos K’ruvim, símbolo da Eternidade onde emanava uma fagulha da Kevod de Elohim; a Sh’hinar que em língua hebraica que dizer “Presença Divina”.
POR QUE OS K’RUVIM OLHAVAM PARA BAIXO?
      Dentro do Aron estavam três coisas Eternas: As tábuas da Lei, o Maná, e a vara de Aaron que floresceu!
·        As duas tábuas da Lei simbolizando o juízo de Elohim para com a humanidade.
Juízo este que terá consequências Eternas, vida ou morte, morte ou vida!
·        O pote de ouro com o Maná também representa Eternidade. Maná é uma
indagação. É palavra hebraica misturado com egípcia e quer dizer “O que é isto?”. Esta interrogação com tom de exclamação dos hebreus acabou tornando-se o nome do produto que caia do céu para alimentação do povo enquanto permanecia no deserto, isto é, por 38 anos e oito meses.
           O Maná com cheiro de baunilha e gosto de coentro era enviado pela pura misericórdia de Elohim aos filhos de Israel com uma condição; não guardar Maná para o outro dia, salvo no sexto dia por causa do Shabat Shalom (Sábado de Descanso), pois se assim o fizessem, na viração do dia, apodreceria! O que presumimos é que este ato de precaução demonstrava falta de fé. Alguém poderia pensar: Vai que amanhã o Eterno mude de idéia e não envie Maná para nós. Desta forma, colherei várias porções para que me sirvam de suprimentos! Porém, no ápice da viração do dia, ao por do sol embolorava de forma que tinha um cheiro insuportável.
             Um fato curioso é que o Maná de dentro da Arca da Aliança não embolorava muito menos apodrecia! Por quê? Porque Representa a providencia Eterna para a humanidade Ye’shua o Pão do Céu:
“Respondeu-lhes Ye’shua: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Mosheh que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro Maná. Porque o pão de Elohim é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo... Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome”   Yohanam (Jo)6:32-36

            O Maná do Aron não embolorava justamente por estar dentro da Arca do Pacto que não tem prazo de validade e dura pelo século dos séculos! Também o Maná colhido no sexto dia não embolorava no Shabat e durava com o mesmo frescor e doçura por todo o dia sagrado, Aliança Eterna entre Elohim e seu povo.
           O descanso do Shabat sob forma de Lei também repousava dentro do Aron, no coração das duas tábuas sendo o quarto preceito do decálogo. Então a conclusão que temos é que tudo o que esta dentro da aliança do Eterno não embolora. Assim como o Maná de dentro do Aron e o maná que no Shabat Shalom não apodrecia.  Se estamos na Aliança, estamos todos protegidos e teremos vida eterna!
·        O Cajado de Aron que floresceu é o terceiro objeto símbolo da  Eternidade no
interior do Aron.
                Um cajado é a representação máxima de um sacerdócio o que todos já sabem. Bom, o que poucos sabem é que este cajado florescido simboliza ressurreição! Esta vara Aarônica, antes de ser tornar um cajado, foi um galho vivo de uma bela árvore plantada no solo fértil da terra. Um dia, porém, veio a ser cortado perecendo toda possibilidade de vida em seu interior. Assim tornou-se um cajado seco nas mãos de Aaron que o portava. No entanto, pelo poder vivificador de Elohim, um dia floresceu novamente simbolizando a ressurreição dos que dormem plantados como sementes no ceio da terra. Seres que um dia tiveram vidas, mas estas um dia se foram, no entanto, tão certo como vive o Senhor, reflorescerão no último dia!
Resumo:  Então as tábuas simbolizam o Julgamento Eterno. O Maná, a providência Eterna e o Cajado que floresceu a ressurreição para a vida Eterna! Percebemos que os K’ruvim da Kevod guardavam a Eternidade que estava codificada no Aron!

            



        
Com as extremidades das asas ligadas em cima e os joelhos ligados em baixo, os K’ruvim testificavam as palavras de Ye’shua, palavras estas que sempre representam mais do que podemos entender:
“Tudo o que for ligado na terra (parte inferior dos anjos, os joelhos = oração) será ligado nos céus (parte superior dos anjos, as asas símbolo celestial)”.
             O interessante é que os Melachim (anjos) nem sempre são representados de forma muito compreensível. Às vezes são apresentados dentro da própria Escritura como seres estranhos com caras de animais, várias asas, olhos de fogo etc. Porém no caso da representação dos K’ruvim sobre o Aron, temos a descrição dos guardiões bem semelhantes aos homens, salvos pelas asas. No entanto, seus rostos eram como que rostos de crianças, desproporcional aos corpos adultos que possuíam. Mais uma vez testificando as palavras de Ye’shua: “Se não voltarem a ser como crianças de forma alguma entrarão no reino de Elohim”.
            Os K’ruvim ficavam olhando para baixo, com seus rostos de criança, símbolo de pureza, exatamente onde se manifestava a Sh’hinar de Elohim, sua presença majestosa:
E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel”
Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar com o Yáhuh, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim ele lhe falava”      Bemidbar (NM) 7:89

O ARON REPRESENTA O GAN EDEN         
                Gan Eden em hebraico é o que chamamos de jardim do Éden, o paraíso. Sabemos que dentro deste Paraíso havia a Étz Chaim (Árvore da Vida), ou seja, a possibilidade a uma vida Eterna. Porém quando Adan e Hava (Adão e Eva) pecaram foram destituídos do Gan Eden imposssibilitando-lhes o acesso a Árvore da Vida:
Bereshit (Gn) 3:22-24: “Então disse o Eterno Elohim: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. O Eterno, pois, o lançou fora do jardim do Éden. E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os K’ruvim, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”

            Elohim dispensa dois K’ruvim para proteger o centro da Eternidade, o Gan Eden e o Aron sempre pregou isto para nós!
            Dentro do Gan Eden está a Étz Chaim (A Árvore da Vida) alimento para a Eternidade. Dentro do Aron também consta o Maná que nunca embolorava, símbolo da Eternidade em Ye’shua Ha Mashiach!    
           Dentro do Gan Eden constavam as ordenanças de Elohim, que basicamente se dividiam em duas coisas “Não tocar” e “Não comer” o fruto destrutivo.  Estas ordenanças proibitivas possibilitaram ao homem o livre arbítrio, que dependendo da escolha gera a morte Eterna. Assim como no Jardim do Éden tinha as duas proibições temos também no interior do Aron Hakódesh, as duas tábuas da Lei como condição a estarmos aptos a andar na salvação se assim escolhermos amar ao Eterno sobre todas as coisas. 
            Na Arca estava a vara de Aaron que floresceu, símbolo da autoridade sacerdotal de toda a sua linhagem. No Gan Eden, encontramos Elohim passando autoridade à Adam: “Governai”! Elohim entrega seu cajado ao homem e este o perde ao diabo, uma vez que o homem perdeu somente o mesmo pode recuperar! Então veio Ye’shua Ha Mashiach, o nosso redentor, como Ben Yossef (Filho de José), 100% homem e toma o reino perdido de volta. Como todo sacerdote tem que ter cajado, Yeshua toma o madeiro sacerdotal, o cajado real da redenção, seu madeiro que é o cajado vicário levando o homem ao Éden novamente! Este cajado foi tão pesado que nem um homem até então pôde suportar seu peso. Este mesmo madeiro plantado no calvário floresceu ao terceiro dia e seu cetro jamais passará por toda a Eternidade. Haleluiah!
ATO PROFÉTICO
          Nos tempos de Ye’shua, Caifáz era o Kohém Gadol (Sumo Sacerdote) herdeiro do cajado de Aaron, seu ancestral levita. Ninguém tinha tanto prestígio e autoridade como o tinha Caifáz, o sumo sacerdote.
          Este Kohém era tão importante que em seu tempo vigorava uma lei sob pena capital de morte rezando que ninguém poderia se aproximar mais que sete passos do Kohém Gadol. Então Ye’shua foi levado à presença deste grande homem e o mesmo pondo-se de pé lhe interrogou:  “Tu és o Mashiach (Messias), Ha Ben Elohá Chaim? “Filho do Elohá Vivo?” Ye’shua porém lhe respondeu: “É como disseste; contudo vos digo que vereis em breve o Filho do homem (Bem Adam, “Filho da Humanidade”) assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou”
            O interessante nesta passagem é se priorizarmos o contexto da época. A outra lei que existia é que, quando um sumo sacerdote rasgava suas vestes, estava confessando publicamente o fim de seu ministério. Este pensamento é respaldado na afirmação da Torah (Lei) que afirma ser proibido que um sumo sacerdote rasgue suas vestes até mesm sob notícia da morte de seu promogênito. Num ato de fúria Caifáz rasgou suas vestes e caiu no laço de sua própria lei. Verdadeiramente o sacerdócio dos leviím estava dando lugar ao sacerdócio supremo de uma ordem superior, a de Melek Tzeduk (Melquizedeque - “Rei da Justiça”) na pessoa do maior Kohém Gadol YE’SHUA HAMASHIACH. Se você crer exalta Elohim agora! Baruch Hashem “Bendito Seja O Nome! Haleluiah!
A ARCA É MESSIÂNICA
             Dentro do Aron foram esculpidas quatro cabeças entalhadas, uma de homem, uma de boi, uma de águia e outra de leão, puxadas da placa de ouro todas de peça única, das quatro laterais do Aron.
              Nas duas laterais menores, um de frente para o outro, estavam esculpidos as cabeças de homem e de boi.
AS DUAS NATUREZAS DE YE’SHUA

No interior do Aron, no sentido estreito:
                         
              As duas partes curtas da Arca do Pacto revelam-nos um tempo limitado especificando Ye’shua como o filho do Homem, Ben Yosef (Filho de José).
              A cabeça de homem com olhos de rubis representa os 30 anos de Ye’shua antes de seu Mikver (batismo) quando ainda não tinha se manifestado ao mundo. De fronte a esta cabeça humana ficava uma cabeça de boi também com olhos de rubis e que representava os derradeiros três anos e meio em que Ye’shua declara-se o sacrifício perfeito capaz de aplacar a ira de Elohim por conta de nossa transgressão. 
              As duas partes mais estreitas com as representações de homem e de boi, simbolizam um tempo limitado já cumprido por Ye’shua como Ben Yossef (Filho de José) previamente anunciado no Aron.

              No outro sentido, nas partes mais compridas da Arca, simbolizando a Eternidade de Ye’shua, foram esculpidas as outras duas cabeças; uma de águia com doze olhos e a outra de leão com a boca aberta.
              Já o comprimento do Aron simboliza a Eternidade de Ye’shua, não mais como Ben Yosef (homem sofredor), mas como “Ye’shua Ben David” (Ye’shua Filho de Davi, o Rei dos Reis) retratado pela águia (Que reina no céu) e pelo leão (que reina na terra).
E, aproximando-se Ye’shua, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade noCÉU e na TERRA”

ROSTO DE HOMEM = Como Ben Yosef até os 30 anos;
CARA DE BOI =  O sacrifício “Aquele que leva as cargas” 3 anos e meio após se revelar como tal;
CARA DE ÁGUIA = O que reina nos céus. Tempo: Mil anos e a Eternidade por extensão;
CARA DE LEÃO = O que reina Na terra. Tempo: Mil anos e a Eternidade por extensão;

          


  Também no assoalho dentro da arca Elohim ordenara que doze mosaicos de pedras das mais valiosas fossem cuidadosamente fixadas. O detalhe importante é que no interior do Aron havia apenas 11 mosaicos, de forma que o décimo segundo fosse posto na estola sacerdotal, o Éfode.
             Quando o Kohém Gadol (Sumo sacerdote) aproximava-se do lugar santíssimo, devia estar com o décimo segundo mosaico preso em seu peitoral para que não fosse fulminado na presença de Elohim. Isto quer disser que os utensílios não poderiam adorar Elohim por si só. Mas para que a adoração fosse completa deveria e deve conter a presença imprescindível do homem. Somente o mosaico no peito do sacerdote podia completar o louvor à Yáhuh Baruch Hu (Bendito seja Ele!)    
A tampa do propiciatório 
         Bem na tampa do Aron Hakódesh, na parte de dentro, estavam fixados em forma de engates 613 brilhantes representando as 613 Mitzvot
(Mandamentos) que Elohim Baruch Hu daria ao povo eleito para sempre no deserto do Shinai.
           Os 613 Mandamentos dividem-se em 248 Assé e 365 Lo tassé (Farás e Não Farás), ou seja, permissivos e proibitivos!
  O SIGNIFICADO DA DIVISÃO DOS 613 PRECEITOS EM 248 E 365:
            Os 248 indicam a quantidade de ossos que temos, segundo nossos sábios. Já os 365 indicam todos os dias do ano, de forma que nossos membros imploram-nos a andarmos nas Mitzvot todos os dias durante todo o ano para que tenhamos saúde física e espiritual: “Estas são as Minhas ordenanças e vós viverão por elas” 
             Outro fato curioso é que todos os 613 preceitos são caminhos ou desdobramentos dos 10 Mandamentos contidos no interior da Arca do pacto. Se somarmos 6 + 1 + 3 teremos o número de sua síntese 10.

A ALIANÇA DEVE ESTAR NA FRENTE
            A B’rit, aliança nossa com o Eterno deve ser prioridade sempre, de forma que exerça a primazia em nossa vida. Não podemos nos comprometer com Hashem e deixá-lo para segundo plano em nosso dia a dia. As Escrituras nos ensinam isso todo o tempo o tempo todo: “Não viva eu, mas Ye’shua Ha Mashiach viva em mim”! Isto de fato é colocar a aliança na frente! Elohim muitas vezes não destruiu os B’nei Israel (Filhos de Israel) por causa da Aliança com os pais, seus patriarcas. Salomão não foi totalmente destruído por Elohim devido a Aliança que Elohim fizera com David. O Eterno sempre põe sua Aliança na frente e de alguma forma Mosheh entendia isto. 
             Os hebreus não lutavam ou locomoviam-se sem o Aron e este devia estar adiante do povo sempre:
Bamidbar (Números) 10:35:  “E em partindo a Arca, Mosheh (Moisés) dizia: “levanta-Te, Eterno, e que os Teus inimigos se dispersem, e que os Teus adversários fujam diante da Tua presença”
Bamidbar (Números) 10:36: “E quando a Arca repousava, Mosheh dizia: “Volta, ó Eterno, as miríades de milhares de Israel”
              Mosheh consultava Elohim dentro do Kadósh haKadoshim (Santo dos Santos) entre os K’ruvim da Kevod no meio da Shehiná. No entanto, terminado a consulta com Elohim Baruch Hu, Mosheh não virava as costas simplesmente e saía imediatamente da presença de Hashem. Mosheh ouvia atentamente as instruções e uma vez dispensado, afastava-se de frente para a Shehinar que estava sobre o Aron, contando seus passos para trás. Então no sétimo passo, Mosheh sentia o véu da separação do compartimento tocar em suas costas, este era o sinal do limite, para poder virar-se e sair da presença de Elohim (Bendito Seja Ele).
             Isto tudo implica que ninguém pode consultar o Senhor, ouvir sua voz e simplesmente virar as costas para Ele. Com Elohim não se brinca, pois quem brinca com fogo pode se queimar. Elohim é tremendo em misericórdia, mas não se esqueça que sua mão também é fogo abrasador!

A SANTIDADE DO ARON
              Eli era um juiz em Israel e julgou por quarenta anos o povo de Elohim. Eli era homem íntegro e temente à Elohim embora complacente com os pecados cometidos por seus dois filhos. Pecados que desonrava o nome de Elohim, pois eles serviam no tabernáculo e se prostituíam com mulheres por detrás do mesmo. Eli sabia dos feitos dos filhos, porém não tomava posição sobre isto embora os aconselhasse. 
             Certo dia, Israel saiu todo convencido á peleja contra seu arque rival, os filisteus.  Nesta época, Eli não enxergava mais devido a idade avançada e ficou na porta de sua casa esperando por notícias da batalha. Quando enfim ouviu os brados dos filhos de Israel quis saber do que se tratava. Ficou sabendo então que houve grande mortandade entre o povo e também que seus dois filhos morreram na guerra. Até aí tudo bem, Eli suportou a triste notícia, mas ao saber que a arca tinha sido conquistada pelos pagãos, Eli não aguentou a informação e caiu para trás quebrando o pescoço o que causou-lhe a morte iminente. A última palavra que o respeitado ancião ouviu foi: ARON HAKÓDESH!
             Depois deste acontecido foi a vês de sua nora receber a notícia. Quando, porém ouviu a expressão ARON HAKÓDESH sentiu imediatamente as dores de parto e tendo concebido um varão, também morreu. O filho passou a chamar-se Ikavod (“se foi a Kevod, “glória”).
             A mesma palavra sagrada que causou a morte também deu a vida! A palavra é realmente uma espada de dois gumes, tanto mata como vivifica: “Eis que ponho hoje diante de ti a bênção e a maldição. Escolhe, porém a vida para que vivas”
         Tão logo a Arca chegou a Asdode, os filisteus atribuíram à honra da conquista a Dagón (peixe-lua) seu principal deus. A Dagón ofereceram um presente de valor inestimável, o Aron Hakódesh! Presente merecido aos olhos dos filisteus, pois Dagón derrotara o Elohim de Israel, o mesmo que derrubou sozinho mais de 2000 deuses do Egito!

 ELOHIM FERE DAGÓN
             Para mostra-lhes que o caso não era bem assim, Elohim derruba Dagón perante a Arca dentro do principal templo pagão dos asdodianos. Estes levantaram seu deus que estava desconfortavelmente prostrado perante Elohim com o nariz de peixe no chão. No dia imediato, lá estava o peixe-lua novamente rendido perante o Aron, só que com um detalhe, estava com a cabeça e as mãos decepadas. Os habitantes de Asdode sem entenderem muito bem como seu maior deus poderia ser diretamente afrontado e humilhado, resolveram mandar a Arca para outra cidade filistéia, Gate: 
            “Entretanto a mão de Elohim se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com tumores, a Asdode e aos seus termos. O que tendo visto os homens de Asdode, disseram: Não fique conosco a arca do Elohim de Israel, pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso elohá”      I Sm 5:7
            Elohim estava mostrando-lhes que, se Israel perdeu a batalha, era porque não estava com Elohim. Este pode derrotar qualquer deidade, até mesmo o temível Dagón!
            Os asdodianos enviaram o Aron a Gate, mas seus habitantes começaram a ter tumores desde o menor até o maior. Logo, estes assim como os asdodianos, resolveram livrarem-se da Arca.
            A Arca é enviada a Ecron, porém estes não quiseram pagar para ver e exclamaram:
“Transportaram para nós a arca de Elohim de Israel, para nos matar a nós e ao nosso povo. Enviaram, pois, mensageiros, e congregaram a todos os chefes dos filisteus, e disseram: Enviai daqui a arca do Deus de Israel, e volte ela para o seu lugar”
              Baruch Hashem! Bendito seja o Elohim de Israel que fez os filisteus saberem que o lugar do Aron Hakódesh é dentro do Santo dos Santos e não no templo de Dagón.
               Os videntes dos filisteus aconselharam a todo o povo dizendo-lhes que não deviam endurecer seus corações como faraó que, depois de muito castigado, teve que finalmente liberar o povo. E, aconselharam os líderes filisteus a fabricarem cinco tumores, bem como cinco ratos de ouro (cinco é o número das principais cidades filistéias: ASDODE אשדוד  “poderoso” (cidade da qual descende Golias que significa “Explendor”), GATE   גת = “lagar, tonel de vinho”, ASQUELOM   אשקלון “o fogo da infâmia: Eu serei pesado”, ECRON e GAZA (Atual faixa de Gaza em Israel). Disseram também que metessem ouro em um cofre pondo-o junto à Arca como oferta pela culpa à Elohim de Israel. E que também dessem Kevod (excelência) ao Elohá Poderoso. E como teste final, para que não tenham dúvida que, de fato foi Elohim quem causou tão mal aos filisteus, deveriam devolver a Arca da seguinte maneira: 
Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas que estejam criando, sobre as quais não tenha vindo o jugo, atai-as ao carro e levai os seus bezerros de após elas para casa.  Tomai a arca de Senhor, e ponde-a sobre o carro.... e assim a enviareis, para que se vá. Reparai então: se ela subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele quem nos fez este grande mal; mas, se não, saberemos que não foi a sua mão que nos feriu, e que isto nos sucedeu por acaso”
                 Este era realmente um teste de fé. Com sagacidade os videntes propuseram que devessem enviar o Aron sobre duas vacas de crias; pois é obvio que uma vaca não deixa sua cria para traz, ainda mais as duas.
“Então as vacas foram caminhando diretamente pelo caminho de Bete-Semes, seguindo a estrada, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; e os chefes dos filisteus foram seguindo-as até o termo de Bete-Semes” (A expressão usada no original para Bete-Semes éבית השטת  Beith ha’Shimish = “Casa do Sol”. Israel estava profundamente envolvido com o sistema idolátrico da adoração solar).
               Depois de sete meses de juízos nas terras filistéias, o Aron volta para Israel. As duas vacas, aos berros (talvez por seus filhotes), foram caminhando até Beith ha’Shimish. Os Israelitas que estavam no campo presenciaram o feito e maravilharam-se sobremaneira pelo retorno milagroso do Aron Hakódesh.
                Imediatamente o carro de boi foi partido e virou lenha para um grande sacrifício à Elohim. As vacas é claro, não escaparam e viraram oferendas. Tudo sobre uma grande pedra que testemunhou a façanha. Não obstante os habitantes “da casa do sol” se esqueceram que é melhor obedecer do que sacrificar, pois cometeram um grande erro; olharam para dentro da Arca! Isto é, para a Eternidade de Hashem ali representada! Cinquenta e dois mil homens morreram por esta falta de zelo com a torah:
“Quando Aaron e seus filhos (os Leviím), ao partir o arraial, acabarem de cobrir o mishikan (santuário) e todos os seus móveis, os filhos de Coate virão para levá-lo;mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos filhos de Coate na tenda da revelação”   Shemot (Nm) 4:15
                                                                                               
             Depois da mortandade dos habitantes de Beith ha’Shimish (“Casa do Sol”), o Aron foi enviado à Quiriate-Jearim -  קרית יערים Qiryath Yeariym(“Cidade dos bosques”), na casa de Abinadabe (אבינדב Meu Pai está disposto”)aos cuidados de seu filho Eleazar (“Elohim Ajudou”) que foi consagrado à cuidar da temível Arca. O Aron ficou vinte anos em Qiryath Yearim por causa da idolatria de Israel. 

ELOHIM FULMINA UM HEBREU POR TENTAR EVITAR A QUEDA DA ARCA                David ha Melak (O rei Davi), mandou preparar um carro novo puxado por bois para fazer subir o Aron Hakódesh de Abinadabe. Aconteceu, porém, que tropeçando os bois, Uzá filho de Abinadabe, como ia adiante do carro, tentou impedir que o Aron haKódesh caísse e tocou no mesmo em tentativa de o segurar. Elohim fulminou Uzá, e David, como ia tocando flauta em honra à Elohim, temerou-se e se entristeceu muito. Então decidiu que não estava preparado para receber o Aron e o mandou à Obede Edon ( עבד אדום  Obed ’Edowm = “Servo de Edom”), o Gitita.
                Lá permaneceu o Aron por três meses. Sabendo, porém David, que Elohim abençoou toda a casa do Gitita, ordenou que lhe trouxessem a Arca da Aliança sob forte clamor de trombeta (Shofar), cânticos e danças.
           Este texto, por muito tempo foi um cisco em meus olhos, não conseguia enxergar justiça em Elohim pelo fato de ter fulminado uma pessoa que, afinal de conta, tentara proteger o Aron. Hoje dou Baruch Hashem à Elohim Kadosh por entender a santidade do Eterno nesta passagem!
1º Fator - Desobediência gera maldição e maldição gera morte! Elohim foi muito claro quando ordenou sobre a fabricação do Aron, bem como este devia ser transportado. Ou seja, devia sempre ser carregado por homens levitas, separados a este oficio transportandos-a sobre os ombros e não sobre carro de boi:
Shemot (Êxodo) 37:12,14:   “E fundirás para ela (Aron) quatro argolas de ouro, que porás nos quatro cantos dela; duas argolas de um lado e duas do outro. Meterás os varais nas argolas, aos lados da arca, para se levar por eles a arca”
2º Fator - Elohim vela pela sua palavra para cumpri-la! Hashem avisou que se os filhos de Israel não seguissem suas ordenanças concernentes aos utensílios do Mishikan seriam mortos. Quando somos negligentes em um preceito de Elohim, acarretamos maldições. O Eterno já havia previsto que isto poderia acontecer e ordenou que fabricassem argolas para os leviím, carregarem o Aron.
3º Fator - Outro aspecto a ser considerado é que se Uzá não morresse por ter tocado, mesmo que com ótima intenção no Aron, logo não faltaria quem pusesse em dúvida a palavra e o juízo de Elohim. 
4º Fator – Lembre-se de que dentro da Arca estavam: o Cajado de Aaron, as Tábuas da Lei e o pote com o Maná. Mosheh também mandou fabricar uma réplica exata da Torah para pô-la adicionada ao Aron, por garantia caso perdessem o original. Então você entenderá que era efetiva a ordem de somente o sumo sacerdote, uma vez ao ano entrar no Kadosh Hakadoshim (Santo dos Santos). Imagine se o Aron Hakódesh e o Mishikan (Santuário) fossem de domínio público, onde todos tivessem acesso livre, provavelmente hoje não teríamos uma cópia da Torah. Esta, com certeza, se perderia ao longo dos milênios. Talvez, devido juízos, tais como o de Uzá, é que os filhos de Israel nunca ousaram entrar no santíssimo lugar a fim de terem acesso ao Aron.  

“Então disse David: Ninguém deve levar a arca de Elohim, senão os levitas; porque Yáhuh os elegeu para levarem o Aron de Elohim, e para o servirem para sempre.”      
                                                                                                                             I Crônicas 15:2


A ARCA É VOCÊ, DEIXA ELOHIM TE REVESTIR DE SANTIDADE!

Tel.: Para contato (27) 9742 7678

Comentários

  1. Maravilhoso, sou amante da Arca da Aliança e de toda cultura de Israel.

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  2. Maravilhoso, sou amante da Arca da Aliança e de toda cultura de Israel.

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  3. A paz de Jesus querido, que o Eterno continue derramado graça e sabedoria sobre sua vida, esse estudo é de muita profundidade e coerência,um dos melhores no assunto, Deus abençoe...

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  4. Olá gostaria de saber qual base bíblia ou histórica voce usou quando afirma que foram esculpidos figuras dentro da arca (homem,Leão ,águia ,boi)

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  5. Paz meu irmão...
    Achei o texto riquissimo, glorifiquei muito a Deus por tudo!
    Eu só não achei o texto biblico que nos fala que dentro da arca estava entalhado rosto de águia, de leão, de homem e de boi.

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  6. Hello meu irmão, Marcio, que a paz de Deus esteja sempre contigo.
    Fiquei maravilhado com o que vc escreveu. Você foi vem guiado pelo Senhor Deus. Meus sinceros parabéns, e que Deus continue iluminando-te, a fim de trazer as boas novas ao povo da atualidade. Um forte abraço, Deus lhe abençoe grandemente.

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  7. A paz do senhor Jesus Cristo.gostaria de saber mais sobre a parte da moldura de dentro da arca, alguém pode explicar melhor?

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